Mutirão da catarata: Em vez de solução, a cegueira

Pacientes que ficaram cegos foram informados por médicos que quadro pode ser irreversível

Imagem: Reprodução

Taquaritinga – São Paulo – Pacientes do Ambulatório de Especialidades Médicas (AME), que passaram por um mutirão de catarata que aconteceu em outubro de 2024, sofreram infecções após a cirurgia, perderam a visão e foram informados que a situação pode ser irreversível. A falta de esclarecimentos sobre as causas do problema preocupa, e alguns pacientes já não têm mais esperança de recuperação, sendo encaminhados para outros hospitais para tratamentos.

Pacientes como Carlos e Maria de Fátima reclamam da ausência de suporte do AME e da Santa Casa de Franca. A falta de acompanhamento pós-operatório e o atraso na distribuição de colírios de alto custo aumentaram o sofrimento. A falta de respostas adequadas por parte das autoridades e o tratamento considerado descaso por muitos geraram ainda mais angústia entre os afetados.

A Secretaria de Saúde de Taquaritinga reconheceu complicações pós-cirúrgicas e indicou inadequações na Sala de Materiais para Esterilização (SME) do AME, que foi interditada. A prefeitura e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo afirmaram que a equipe médica foi afastada e que investigações estão em andamento. Pacientes continuam recebendo cuidados médicos e estão na fila para transplante de córnea.  Fonte: G1