Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, defendeu a política do horário de verão para ser considerada em momentos futuros
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta quarta-feira (16) que o governo considere a adoção do horário de verão em momentos futuros caso seja necessário. Apesar do anúncio de que não haverá necessidade do horário especial neste ano, ele não descartou avaliações futuras, inclusive para 2025. A informação é de uma matéria do Metrópoles.
“Ela [a política] deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal”, disse Silveira à imprensa, após anunciar que a área técnica avaliou que não há necessidade de decretação do horário especial em 2024. “Hoje, chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este verão, para este período. Temos a segurança energética assegurada”, anunciou o ministro.
O Metrópoles aponta que Silveira ainda afirmou que a decisão não é política, e sim técnica. “Tem que ter fundamentações técnicas”, defendeu. De acordo com ele, ao adotar a política, o Brasil levou em conta um condão energético, e não apenas um condão econômico, como ocorre em outros países. A política foi extinta em 2019, quando a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu encerrar a medida no país.
O ministro reconheceu divisão na sociedade entre quem é a favor e quem é contra. Ele afirmou que a adoção não é “imprescindível neste momento”. “A política voltou a ser considerada no Brasil e não está descartada para períodos posteriores”, completou Silveira.
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