Partículas foram detectadas no sangue humano, nos pulmões e no leite materno
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Os humanos estão ingerindo e inalando mais microplásticos do que em qualquer momento da história registrada, revelou um estudo da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Essas partículas foram detectadas no sangue humano, nos pulmões e no leite materno.
Segundo o instituto Instituto ClimaInfo, após analisar dados de 109 países, os pesquisadores descobriram que os países do sudeste asiático sofrem as taxas mais elevadas, com algumas áreas excedendo 50 vezes os níveis de 1990. Frutos do mar, embalagens e água contaminados geram disparidades globais. Outras fontes incluem embalagens importadas, lixo, má recolha de resíduos e falta de aterros sanitários revestidos.
Embora os microplásticos estejam mais frequentemente associados ao ambiente marinho e ao consumo de frutos do mar, as partículas também podem ser inaladas.
Os cientistas alertam que os microplásticos estão alterando o comportamento das células nos órgãos internos, levando a uma condição que apelidaram de “plasticose”.
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