A hiperidrose é uma condição na qual o indivíduo apresenta suor excessivo mesmo em dias frios e sem o aquecimento do corpo com atividades físicas, por exemplo.
Esse problema é mais comum nas axilas, palmas das mãos e nos pés, porém, pessoas com essa doença podem sofrer com suor em outras partes do corpo. Fonte: Alexandre Kataoka
Para explicar melhor esse problema e alguns fatos sobre ele, hoje vamos falar de:Causas da hiperidrose e tratamentos
Fatos sobre o suor excessivo
Confira!
Causas da hiperidrose e tratamentos
A hiperidrose pode ocorrer devido às atividades excessivas das glândulas responsáveis pelo suor. É causada por problemas hormonais, emocionais ou fatores hereditários, quando o paciente já possui um histórico familiar.
O principal sintoma é o suor que excede a transpiração considerada normal e, como já mencionado, pode atingir partes mais específicas do corpo humano.
Outros sinais da hiperidrose são:Suor excessivo iniciado antes dos 25 anos de idade
Episódios de transpiração excessiva pelo menos uma vez por semana
Transpiração mesmo quando em repouso
Suor que afeta as atividades rotineiras e de socialização
É importante ressaltar que apenas um dermatologista ou clínico geral poderá dar o diagnóstico correto a partir dos sintomas apresentados pelo paciente. Além disso, exames de sangue e urina serão solicitados para checar se há outra condição que esteja causando a hiperidrose.
O tratamento será orientado pelo médico responsável, que poderá indicar o uso de antitranspirantes, cremes ou até mesmo as injeções de toxina botulínica, a fim de diminuir a intensidade do suor e ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente.
Fatos sobre o suor excessivo
A hiperidrose pode ser classificada a partir da região do corpo em que ocorre.
Existem dois tipos: A primeira delas é classificada como “Essencial” ou “Primária”, que é a forma mais comum do problema.
Esse tipo de hiperidrose afeta principalmente as solas dos pés, as palmas das mãos e o rosto, atingindo as pessoas geralmente na infância.
A hiperidrose primária costuma ter vínculos com problemas anteriores na família.
A hiperidrose secundária é caracterizada pelo suor excessivo, mas pode ocorrer em partes específicas do corpo, geralmente na fase adulta.
Esse problema está, muitas vezes, relacionado a outro como diabetes, menopausa, hipoglicemia e até lesão na medula espinhal.
O tratamento pode ser feito com cirurgia.
Atualmente, há duas formas cirúrgicas de fazer o tratamento do suor excessivo:
Liposucção: Remove o tecido subcutâneo, incluindo as glândulas sudoríparas. A sucção é realizada em até três sessões para obter resultados positivos. Essa forma de tratamento só é indicada quando outros métodos não obtiveram sucesso.
Simpatectomia: Essa é uma cirurgia minimamente invasiva, feita por videoendoscopia e consiste na desnervação simpática. Esse método é indicado para quem está com hiperidrose em um estágio mais grave.
A ansiedade pode ser um problema.
Os problemas psicológicos, muitas vezes, atingem também o físico. Quando identificada, a ansiedade pode ser tratada com psicólogos, psiquiatras e, em alguns casos, por medicamentos.
Caso o suor excessivo seja resultado dessa condição, a pessoa terá uma melhora significativa do problema por meio do tratamento psicológico.
Fonte: Alexandre Kataoka
CREMESP 112.497 RQE 38.349
Cirurgião plástico formado na Fac. Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA), Residência de Cirurgia Geral no HC FAMEMA, Cirurgia Plástica Santa Casa de Santos, Titular da SBCP, ex- Diretor da SBCP (DEPRO), Perito concursado do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo, Conselheiro Eleito 2023/2028 do CREMESP, Coordenador do Departamento de Comunicação CREMESP, Conselheiro Responsável da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CREMESP e Membro Efetivo da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CFM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário