Deputado é um dos suspeitos de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018
Foto: Reprodução/YouTube/TV Câmara
O destino sobre o mandato do deputado Chiquinho Brasão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), está sendo analisado nesta manhã (28), no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal.
A relatora do caso, deputada Jack Rocha (PT-ES) recomendou, em seu parecer final apresentado no colegiado, a cassação do mandato do colega de Parlamento. Em dos trechos do documento, a parlamentar alega que a conduta de Brasão “fere a imagem da Casa”.
“Faz-se impositiva a perda de mandato para impedir que o representado faça obstruções à Justiça. Destaco a influência da família Brazão no Rio de Janeiro e a quebra do decoro parlamentar do deputado”, diz um trecho do relatório que está sendo lido pela petista.
O parlamentar também participa da sessão, por meio de videoconferência, o qual fez questão de endossar a sua “inocência”.
“Marielle era minha amiga, não tenho nada a ver com este caso. Eu sempre defendi o debate, acima de tudo. Sempre debati em bom nome com vereadores da esquerda”, justificou.
A casa, comandada pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), votou, no início de abril, a manutenção da prisão do parlamentar, apoiado por 227 parlamentares dos 513 eleitos. Chiquinho Brasão está preso na penitenciária federal de Campo Grande.
De acordo com a Polícia Federal, Chiquinho Brazão e seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão, foram os mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário