Otorrinolaringologista alerta que elas estão mais relacionadas do que se imagina
Dra. Renata Moura Barizon, otorrinolaringologista há 14 anos pela UNIRIO
Segundo a otorrinolaringologista Renata Moura, essa relação pode ser causada por alergias respiratórias, pois muitas vezes, no frio, esse problema afeta mais as crianças.
“Essa alergia pode causar congestão nasal, fazendo com que a criança respire pela boca, como acontece, por exemplo, com a rinite alérgica. Os sintomas mais comuns costumam ser: coriza, espirros, coceira no nariz e congestão nasal”, explica a especialista.
Renata alerta que respirar pela boca pode gerar muitos impactos negativos na saúde da criança, devido a alterações faciais e ortodônticas, como mordida cruzada, palato ogival, projeção dos dentes, dificuldade em fechar a boca e flacidez da musculatura labial e da língua.
Além disso, a otorrino complementa que a qualidade do sono também é afetada, pois, ao dormir com o nariz entupido, a criança precisará respirar pela boca , o que dificulta o sono tranquilo.
“Ao não dormir direito, acaba vindo um baixo rendimento escolar, roncos e até mesmo inquietação durante o dia”, enumera a médica.
Tratamento
Segundo a Dra. Renata, o tratamento da respiração bucal em crianças com alergias respiratórias pode envolver vários especialistas, como odontopediatras, otorrinolaringologistas, alergistas e fonoaudiólogos.
“É importante que os pais fiquem atentos aos sinais de seus filhos, como boca aberta ao dormir, respiração barulhenta e dificuldade de se alimentar de boca fechada”, enumera.
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