Curar o Alzheimer é a meta de cientistas brasileiros da UFRJ que descobriram uma molécula que pode ajudar no tratamento
Foto: Freepik
Cientistas brasileiros descobriram moléculas capazes de proteger o cérebro contra o Alzheimer, doença neurodegenerativa, que provoca a diminuição das funções cognitivas e a perda gradual da memória e das lembranças. Por Renata Dias / SNB
A pesquisa, desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas (UCB) da UFRJ, foi publicada na revista científica British Journal of Pharmacology (BJP). Na matéria, os cientistas detalham os resultados positivos obtidos nos testes em animais.
Eles estão otimistas e dizem que a experiência bem-sucedida em camundongos traz esperança para que cheguem a resultados positivos também em humanos.
Molécula protetora
As moléculas, que atuam na proteção de um tipo específico de célula do cérebro, dão suporte e nutrição aos neurônios. A ação eficiente delas reverte a perda cognitiva e melhora o desempenho de animais em testes comportamentais.
E é justamente esta a chave da pesquisa: manter o bom funcionamento dessas moléculas.
Flávia Gomes, neurocientista e coordenadora do estudo, disse que as funções desempenhadas por essas moléculas são conhecidas há mais de cinco anos, mas só tinham sido analisadas e testadas em doenças não neurológicas, como o câncer.
É a primeira vez que são feitos testes para observar essas alternativas para curar o Alzheimer.
“A pesquisa básica é essencial para a geração de conhecimento científico que sirva de base para aplicações clínicas”, disse a cientista. “É um trabalho experimental que está gerando conhecimento que vai ser importante no futuro para a criação de novos testes clínicos e estratégias terapêuticas para doenças neurodegenerativas.”
Doença de Alzheimer
A causa do Alzheimer ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.
A doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas idosas, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população, revela reportagem da EBC.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, há aproximadamente 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência.
Pelo menos 100 mil novos casos são diagnosticados por ano, no país. No mundo, o número de pessoas com algum tipo de demência chega a 50 milhões.
E a gente torce aqui para que a descoberta dos cientistas brasileiros leve realmente à cura dessa doença cruel.
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