"Limpando o território"
Petrobras (PETR4) demite 30 funcionários ligados à Prates
A rápida substituição dos colaboradores ligados a Prates indica o preparo do terreno para a nova gestão
Brenda Roberta / bpmoney
O então presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (Fotos Públicas)
Em mais um capítulo após a saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras (PETR4), cerca de 30 funcionários de confiança foram rapidamente desligados, surpreendendo o mercado pela velocidade incomum dessas ações.
Internamente, atribui-se essa diretiva ao Ministério de Minas e Energia (MME), embora o MME tenha afirmado não ter influenciado as demissões.
A onda de demissões na Petrobras (PETR4) começou com o diretor financeiro Sérgio Caetano Leite e o gerente executivo de Relações Institucionais João Paulo Madruga, mas rapidamente se estendeu para incluir funcionários dessa mesma gerência e assessores diretos de Prates.
A rápida substituição dos colaboradores ligados a Prates indica uma estratégia de limpeza dos quadros da estatal, preparando o terreno para a nova gestão liderada por Magda Chambriard.
As mudanças foram conduzidas de forma a destituir alguns funcionários por decisão do Conselho em reunião recente.
Outros foram desligados pela não renovação de contratos, sinalizando uma mudança ativa na gestão interna. A chegada iminente de Chambriard à presidência marca uma nova fase na empresa, com expectativas de transparência e estabilidade.
A relação tensa entre Prates e o Ministério de Minas e Energia, especialmente com o presidente do Conselho de Administração, Pietro Mendes, evidencia a dinâmica complexa que levou a essas mudanças significativas na Petrobras.
Petrobras (PETR4) perde posição global ao recuar R$ 35 bi
A Petrobras (PETR4) viu seu retorno anual reduzir de 17,7% para 10,58% após a decisão do presidente Lula de substituir Jean Paul Prates por Magda Chambriard no comando da estatal. É que aponta um estudo conduzido pela consultoria Elos Ayta.
O declínio resultou na queda de três posições da Petrobras (PETR4) entre as petroleiras globais de capital aberto, após uma desvalorização de mercado de aproximadamente R$ 35 bilhões, uma reação do mercado à mudança na presidência da empresa.
Com uma capitalização de mercado atual de R$ 512 bilhões, a estatal agora ocupa o oitavo lugar em termos de retorno das ações em comparação com suas concorrentes do setor, uma queda significativa considerando que iniciou a semana como a quinta colocada.
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