O que parecia ser um caso de solidariedade para ajudar Drielle Menezes, uma jovem baiana que enfrentava um câncer, foi descoberto como um golpe aplicado para conseguir dinheiro através de vaquinha, rifa e vendas importadas na internet, que fisgou alguns influenciadores locais.
O caso de Dri Sena, como a mulher se apresentava nas redes sociais, ganhou repercussão após o influenciador digital e empresário Pedro Valente, dono de um perfil com mais de 138 mil seguidores, expor a situação na internet.
Toda situação envolvendo a mulher teve início em 2020. Na época, a primeira vez que Pedro divulgou o caso, ele chegou a marcar outros nomes como Danniel Vieira, Lívia Cady, Ricardo Chaves, Gege Magalhães e Rafa Mattei, para ajudar Dri a arrecadar dinheiro para a compra de medicamentos.
Na ocasião, Pedro divulgou o trabalho dela com a venda de caixas de sabonetes e pediu para que os amigos ajudassem na campanha para ajudar Dri, um plano considerado pelo influenciador como perfeito.
"Elas surgiram durante a pandemia. Quando a gente tava um pouco mais sensibilizado com qualquer coisa, a sensação é de que a gente ia morrer. E aparece uma menina com câncer metástase, dois tipos de câncer, pulmão e leucemia. No meio da pandemia. E todo mundo que teve contato pensava 'Meu Deus, a gente achando a nossa vida miserável e essa menina vivendo isso'. Todo mundo com aquele coração aberto. Foi o ambiente perfeito para o golpe", disse.
A decisão do influenciador de tornar o caso público aconteceu a pouco menos de uma semana. "Muito mais gente do que eu imaginava caiu no golpe por dois anos. Teve gente que doou quantias altíssimas por mês, como um compromisso mensal, teve gente que pagou alguns alugueis. Várias pessoas pagaram vários alugueis atrasados. Isso é a ponta do iceberg". Leia tudo no bahianoticias
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