Hipertensão arterial: mal silencioso atinge cerca de 35% da população adulta no Brasil
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Se não controlada, condição pode levar a graves consequências como acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio
Genética, sobrepeso, sedentarismo, desigualdade social. São diversos os fatores que contribuem para a prevalência da hipertensão arterial sistêmica no Brasil. Este quadro se torna ainda mais alarmante quando sabemos que, dos 36 milhões de brasileiros que vivem sob esta condição, somente 20% tem a sua pressão adequadamente controlada. Por isso, medidas de conscientização para o combate a este mal silencioso são de extrema importância.
Com o gancho do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, a Inspirali, principal ecossistema de educação em saúde do Brasil, convidou o seu embaixador na área de clínica médica, o Dr Egídio Lima Doria, para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema e orientar sobre as principais medidas de prevenção. Confira:
O que é hipertensão?
R: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não transmissível caracterizada por valores persistentes de pressão sistólica maiores ou iguais a 140mmHg e/ou pressão diastólica maiores ou iguais a 90mmHg. Nestes níveis, os tratamentos medicamentoso e não medicamentoso determinam benefícios que superam os seus riscos.
O que leva uma pessoa a ter hipertensão?
R: A hipertensão é uma doença de caráter multifatorial, ou seja, diversos fatores que, isoladamente e em associação, contribuem para o seu surgimento. Entre eles: Hereditariedade (genética): ter um ou mais parentes de primeiro grau com hipertensão; Ambientais: dieta não saudável (rica em sódio e pobre em potássio), sedentarismo e estar acima do peso adequado; Sociais: estresse crônico determinado por inseguranças no emprego, moradia, baixa educação e pouco acesso aos sistemas de saúde.
Quando hipertensão é considerada grave?
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