Investigações na corte se voltarão para descobrir quem foram os mandantes e responsáveis pelas mortes da vereadora do PSOL e seu motorista
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
O ministro Alexandre de Morais foi sorteado como relator do caso Marielle Franco no STF (Supremo Tribunal Federal). A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (15) pelo portal UOL.
As investigações se voltarão para descobrir quem foram os mandantes e responsáveis pelas mortes da vereadora do PSOL e seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
O inquérito foi enviado para o STF na última quarta-feira (13), por determinação do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Raul Araújo, após novas provas fazerem menção ao nome de um parlamentar federal com foro privilegiado.
De acordo com o UOL, não foi revelado o nome desse parlamentar. Também não há informações sobre o grau de envolvimento dessa autoridade com foro privilegiado no crime — se seria um possível mandante ou se houve menção ao seu nome em alguma outra circunstância. O caso está sob sigilo.
Por lei, o STF é o tribunal por onde devem tramitar inquéritos e processos penais envolvendo senadores e deputados federais. Já o STJ é o foro para governadores de estado, desembargadores e conselheiros de tribunais de contas dos Estados. Os investigadores tentam negociar uma delação do ex-policial Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista — não foi confirmado se a menção ao político com foro foi a partir da delação dele.
A apuração do crime, que completou seis anos nesta semana, é considerada prioritária pela atual gestão da Polícia Federal. Apesar da remessa ao STF, a mesma equipe da Superintendência da PF do Rio de Janeiro continuará conduzindo o caso.
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