Ex-presidente da república nega ter atuado para liberar passaporte diplomático para o irmão de Domingos Brazão, citado no caso Marielle
Foto: Reprodução/Instagram
De acordo com o colunista do Metrópoles Paulo Cappelli, o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) nega ter influenciado na liberação de passaporte diplomático para o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), irmão de Domingos Brazão, apontado como mandante da morte de Marielle Franco pelo delator Ronnie Lessa.
“O decreto 5978, do governo Lula, de 2006, estabelece que se concede passaporte diplomático aos membros do Congresso Nacional. E que a concessão ao cônjuge e dependentes será regulada pelo Ministério das Relações Exteriores. Logo, não é verdade que forneci passaporte diplomático a Chiquinho Brazão. O passaporte é um direito de todos os deputados federais e senadores”, disse Bolsonaro.
Cappelli destaca que após Domingos Brazão ser apontado como mandante do assassinato de Marielle em delação ainda não homologada pela Polícia Federal, parte da militância de esquerda lembrou que Chiquinho, que até onde se saiba não tem envolvimento no caso, recebeu passaporte diplomático em 2019.Ainda segundo o Metrópoles, pela tese aventada pela esquerda e rebatida por Bolsonaro, o objetivo seria facilitar a fuga da família para o exterior.
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