A deputada é um dos principais alvos de mandado de busca e apreensão; a parlamentar é acusada de estar envolvida na invasão dos sistemas do CNJ
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Documentos e dados de Transações financeiras entregues a Polícia Federal por Walter Delgatti, o hacker da “Vaza Jato”, apontaram que pessoas próximas a deputada Carla Zambelli (PL-SP), enviaram uma quantia de R$ 13,5 mil ao hacker que invadiu os dados e informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inseriu documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Zambelli junto com Delgatti é alvo de operações da Polícia Federal, que foram deflagradas nesta quarta-feira (02). A deputada é um dos principais alvos de mandado de busca e apreensão. A parlamentar é acusada de estar envolvida na invasão dos sistemas do CNJ.
Os dois ainda são suspeitos de atuarem em uma trama que visava prejudicar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Verifica-se que, do montante de R$ 13.500,00, a quantia de R$ 10.500,00 foi enviada por Renan Goulart, valendo-se de 3 transferências bancárias via PIX; e que o valor de R$ 3.000,00 foi enviado, numa única transferência bancária via PIX, por jean Vilela”, explicou a PF.
Goulart, segundo a PF, é servidor comissionado da Assembleia Legislativa de São Paulo, lotado no gabinete de Bruno Zambelli, irmão da deputada.
Em depoimento prestado à PF, em junho, Delgatti já tinha afirmado que o intuito da invasão era mostrar as vulnerabilidades do sistema judiciário brasileiro, como maneira de tirar a credibilidade do sistema eletrônico de votação, já que não seria possível a “invasão” das urnas eletrônicas pela internet.
O hacker continua preso por conta desses crimes realizados.
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