O pedido de condenação foi realizado pela Aliança Nacional LGBTI e ABRAFH
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que as redes sociais excluam postagens transfóbicas feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em suas contas nas plataformas.
A Justiça definiu as publicações de Nikolas como “discurso de ódio”. Apesar disso, o TJDFT negou o pedido para a suspensão imediata das redes sociais do bolsonarista. A reportagem tenta contato com o parlamentar.
Segundo o Uol, ao todo, dez publicações devem ser apagadas das redes sociais. O pedido de condenação foi realizado pela Aliança Nacional LGBTI e Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH), que defendem os direitos da população e famílias LGBTQIAP+.
Uma das postagens que deve ser excluída é o vídeo do parlamentar fazendo um discurso transfóbico na tribuna da Câmara no Dia Internacional da Mulher. À época, ele disse que “se sentia mulher”, seria a “deputada Nicole” e “tem lugar de fala”. Outra publicação que deve ser apagada é um vídeo em que Nikolas fala sobre o caso após a repercussão.
As redes sociais onde as postagens foram realizadas devem remover os conteúdos em até cinco dias úteis sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
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