“A reforma tributária, em sentido amplo, consumo e renda, nós não estamos utilizando e nem vamos utilizar para buscar o equilíbrio fiscal”, disse
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista nesta quinta-feira (3) que o objetivo do governo federal com a reforma tributária que pretende aprovar ainda em 2023 é garantir justiça e não o aumento da arrecadação do governo, de acordo com publicação do G1.
“A reforma tributária, em sentido amplo, consumo e renda, nós não estamos utilizando e nem vamos utilizar para buscar o equilíbrio fiscal”, disse. De acordo com Haddad, um eventual aumento da arrecadação do governo por meio da tributação de super-ricos, por exemplo, seria usado para compensar o peso dos impostos sobre consumo no país.
“Tudo somado, a reforma tributária é para buscar justiça. Não é para buscar mais arrecadação”, pontuou.
Haddad defendeu também a taxação de fundos dos super-ricos. “Quando você fica muito rico no Brasil, cria um fundo exclusivo e para de pagar [imposto de renda]. Não faz sentido”, disse.
Imposto sobre Valor Agregado
Segundo o ministro, caso a reforma seja aprovada de acordo com a estimativa original do governo, a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) – que unifica os impostos que atualmente incidem sobre o consumo – pode ficar entre 24% e 25%.
Em linhas gerais, a proposta da reforma tributária aprovada pela Câmara em julho prevê a unificação de cinco tributos: três federais (IPI, PIS e Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS).
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