Na quarta-feira (9), Silvinei Vasques preso preventivamente na operação que apura o uso da máquina pública para interferir no pleito de 2022
Foto: PRF
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, moveu quatro processos de fake news contra agentes da corporação. Na quarta-feira (9), ele foi preso preventivamente na operação que apura o uso da máquina pública para interferir no pleito de 2022.
Vasques entrou com um processo contra o servidor Fabrício Silva Rosa após uma entrevista que o agente deu ao jornal O Popular, em novembro do ano passado. No documento, é alegado que “o autor das ofensas as veiculou por meio da rede mundial de computadores” e que o veículo em que a declaração foi veiculada permite “rápido acesso aos familiares e ao círculo de amizade do ofendido”.
“Observe Vossa Excelência que o aludido maledicente, fugitivo de suas obrigações legais – de não ofender a honra alheia com informações inverídicas – adjetivou o autor de torturador, espalhando fake news e praticando discurso de ódio”, diz outro trecho do texto.
O ex-diretor da PRF moveu uma ação contra a policial Páris Borges Barbosa e o diretor da PRF no Paraná, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Cesar Borba de Oliveira.
“O que se afere no caso concreto é que o réu lançou na mídia, de forma inadvertida, fake news ofensivas ao bom nome do demandante. Propalando por todo o país que a gestão do autor à frente da PRF foi política, que teria vinculado a instituição a partido e a governo. Que o autor teria manchado o nome da instituição, porque fez propalar na mídia que pretendia resgatar a imagem da instituição, como se depreende da leitura da seguinte publicação”, diz a ação movida por Vasques contra Oliveira.
Silvinei Vasques foi detido após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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