Por Edu Mota, de Brasília
Foto: Reprodução/Anasps
A redução na taxa de desocupação no Estado da Bahia no segundo trimestre de 2023 em relação ao primeiro trimestre foi maior do que a média nacional. Foi o que revelou a PNAD Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (15). Via Bahia Noticias
Enquanto a média nacional da desocupação no mercado de trabalho no Brasil caiu 0,8% (de 8,8% no primeiro trimestre do ano para 8% no segundo), na Bahia, a taxa caiu 1% de um trimestre para outro. Nos meses de janeiro, fevereiro e março o desemprego na Bahia ficou em 14,4%, e no período seguinte analisado, de abril, maio e junho, essa taxa ficou em 13,4%.
Na PNAD Contínua divulgada pelo IBGE em abril com os números do primeiro trimestre, o estado da Bahia tinha a maior taxa de desocupação entre todas as unidades da Federação. Já no segundo trimestre, com a queda de 1% na taxa, Pernambuco passou a ter a maior desocupação no País, com 14,2% contra os 13,4% da Bahia.
De acordo com o IBGE, em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação diminuiu em quatro das cinco grandes regiões, mantendo-se estável no Sul. O Nordeste permaneceu com a maior taxa (11,3%), e o Sul, com a menor (4,7%). As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).
Os dados apresentados pelo IBGE mostram que a taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 9,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,0%) para os brancos (6,3%) e acima para os pretos (10,0%) e pardos (9,3%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,6%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,8%).
Em relação à taxa composta de subutilização da força de trabalho no segundo trimestre de 2023, o IBGE revela que no país esse índice chegou a 17,8%. O Piauí (39,7%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). Já as menores taxas ficaram com Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%).
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