A ideia do autor do pedido, deputado Rogério Correia (PT-MG) é conversar com os parlamentares e conquistar apoio
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A operação da Polícia Federal desta sexta-feira (11) que teve como alvos aliados do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, ascendeu a ideia de uma CPI para investigar o suposto esquema de venda ilegal de joias recebidas como presente durante viagens oficias durante o mandato de Bolsonaro.
Depois da repercussão da operação, a base do governo na Câmara dos Deputados tenta ressuscitar a ideia da criação da Comissão. A ideia do autor do pedido, deputado Rogério Correia (PT-MG) é conversar com os parlamentares e ir conquistando apoio para instaurar a CPI a partir da próxima segunda-feira (14). Até o momento, são 108 assinaturas; o mínimo para protocolar uma CPI é de 171.
“A gente já sabia que tinha mais coisas a serem reveladas do que só o caso da Michelle, que foi o fato que originou nosso pedido. Acredito que agora, com o escândalo revelado nesta semana, vamos conseguir reunir todas as assinaturas”, afirmou Correia.
O recolhimento de assinaturas para a instauração da comissão começou em meados de abril, quando o caso das joias recebidas por Michelle Bolsonaro da Arábia Saudita vieram à tona.
Mas com as negociações para a instalação da CPMI do 8 de janeiro, a CPI das Joias ficou de escanteio. No entanto, as investigações da PF que mostraram a venda de um relógio Rolex pelo ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid retomou o debate.
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