A ordem aos pré-candidatos a prefeito de capitais do Partido Liberal e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro é evitar aparições com o capitão a tiracolo
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Enquanto o caso das joias não for esclarecido, a ordem aos pré-candidatos a prefeito de capitais do Partido Liberal e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro é evitar aparições com o capitão a tiracolo. Até porque qualquer ação ou agenda positiva ficará ‘duvidosa’ diante do escândalo.
Com o principal cabo eleitoral no ‘centro de escândalos’, a ideia em São Paulo, por exemplo, conforme o Correio Brazilienze, onde o prefeito Ricardo Nunes é candidato à reeleição, é focar nas ações da prefeitura e nos assuntos que conversam com o dia a dia da população deixando as questões nacionais na gaveta.
Em tempo: no PL, há ainda a ideia de evitar candidaturas que sejam identificadas demais com o ex-presidente. E se Bolsonaro for preso, o que não está descartado, os filhos devem ficar longe das campanhas municipais.
O ex-presidente, até aqui, divulgou nota reiterando que nunca desviou presentes recebidos de autoridades estrangeiras e colocando sua movimentação bancária à disposição dos investigadores. Porém, tem muita gente no PL com a certeza de que o estrago político foi feito.
Em Salvador, o presidente estadual do PL, ex-ministro João Roma, se coloca como representante da legenda nas urnas na disputa. O bahia.ba tentou contato com ele para saber seu posicionamento diante da orientação da executiva nacional, sem sucesso.
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