Foto: Reprodução / O Antagonista
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manteve com a taxa de desaprovação estável, mesmo após a prisão do ex-assessor de seu filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz. Isso é o que mostra um levantamento realizado pelo DataPoder360 nesta semana.
O presidente conta com a aprovação de 41% dos eleitores e a desaprovação de 49% das pessoas. Já na pesquisa realizada há 15 dias pelo instituto, a aprovação era a mesma e a desaprovação era de 50%, o que indica que houve uma oscilação negativa de 1% dentro da margem de erro.
Queiroz foi encontrado em uma casa do agora ex-advogado de Flávio, Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele é investigado por conta de um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro - na época, Flávio era deputado estadual.
Com sua prisão, outras questões foram levantadas e estão sem resposta, como por exemplo, o que ele fazia em um imóvel de Wassef, que dizia não saber do paradeiro de Queiroz. Antes de deixar a defesa do senador, o advogado fez questão de reforçar que o pai e o filho não sabiam de nada.
Mas se a prisão de Queiroz não abalou a taxa de aprovação, a pandemia do coronavírus segue a impactar a rejeição do presidente. Atualmente, 48% dos eleitores rejeitam Bolsonaro. Na pesquisa de meados de abril, essa avaliação era feita por 33%.
De lá para cá, o governo tentou mudar a forma de divulgação dos dados da Covid-19, o que gerou repúdio de entidades e uma série de plataformas alternativas para contabilizar os números. O Ministério da Saúde, então, recuou.
Para chegar ao resultado da amostra, o DataPoder360 realizou 2.500 entrevistas em 549 municípios nas 27 unidades da Federação, de segunda (22) a quarta (24). A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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