Imagem: GloboNews
Desde a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz em um imóvel do advogado Frederick Wassef, assessores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) têm repetido oficialmente que os dois "complicaram" a vida do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O próprio Flávio afirma que jamais poderia imaginar passar por essa situação - Wassef era seu advogado até aquele momento e Queiroz foi detido em meio aos desdobramentos de um processo em que o próprio senador é investigado, que é o das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
No entanto, o Palácio do Planalto está aliviado quanto às possibilidades de defesa do senador no Congresso, pois avaliam que ele conta com o "apreço" de senadores até de oposição. Dessa forma, seria mais fácil blindá-lo do que fazer o mesmo com os outros dois filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.
De acordo com o Blog da Andréia Sadi, no G1, o Planalto aposta no espírito de corpo, que será reforçado com a entrega de novos cargos ao centrão.
Ainda assim, eles admitem que esse é o quadro temporário, pois são temerosos quanto à postura de Wassef. Para o Planalto, o advogado é "imprevisível e incontrolável" e mais temido que o próprio Queiroz, que é um amigo de longa data da família e se comporta como "soldado".
Dessa forma, eles acreditam que uma eventual prisão de Wassef levaria a crise a outro patamar, já que ele conhece todo o bastidor jurídico em torno do pai e do filho (saiba mais aqui).
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