Hoje é celebrado o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Neste domingo (24), se celebra o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, doença multifatorial que acomete cerca de 1% da população brasileira e mundial, o que significa dois milhões de pessoas no Brasil e em torno de 80 milhões em todo o globo.
Segundo o psiquiatra Cristiano Noto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade de São Paulo (Unifesp), o isolamento social pode ser um gatilho para quem tem a doença. “Ninguém se torna portador de esquizofrenia por conta da pandemia. Mas, seguramente, uma situação de estresse social pode contribuir [para uma crise]”.
Segundo Noto, a esquizofrenia tem várias causas. A principal delas é o fator genético, embora fatores ambientais contribuam também para o desenvolvimento da doença, que enfrenta ainda muito preconceito. Frases do tipo “essa política é para esquizofrênicos”, por exemplo, mostram como a doença é enxergada com muito estigma em relação aos pacientes, citou o psiquiatra da Unifesp.
Tratamento multidisciplinar
Cristiano Noto afirmou que o tratamento para esquizofrenia é também complexo e deve ser multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. O tratamento se divide em farmacológico, que inclui medicamentos antipsicóticos, e psicossocial, para ajudar o paciente a se adaptar às limitações da doença e vencê-las. Mais em https://www.fortenanoticia.com.br
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