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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Na Bahia, oito em cada dez mães solo negras vivem com menos de R$ 413 por mês

Dados constam na pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça Brasil, divulgada hoje pelo IBGE.
Foto: Nurphoto via Getty Images
A incidência da pobreza na Bahia é maior entre mulheres negras que vivem sem a presença de cônjuge e com filhos menores de 14 anos. Em 2018, quase 8 em cada 10 pessoas que viviam nesse tipo de arranjo familiar estavam abaixo da linha de pobreza. Isso significa que 75,1% das mães solteiras pretas ou pardas e seus filhos tinham menos de R$ 413 por mês. Foram registradas 682 mil pessoas nessa condição.

Os dados constam na pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça Brasil, divulgada ontem (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As mães solo pretas ou pardas representam um em cada 10 pobres na Bahia (10,8%). Outros 6,1% correspondem à população em geral.

Conforme o IBGE, a vulnerabilidade dessas famílias à pobreza era maior na Bahia que no país como um todo. No Brasil, embora as mães solteiras pretas ou pardas também apresentassem, no ano passado, a maior incidência de pobreza, o percentual nacional (63%) era mais baixo que o baiano (7

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