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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Do estilingue ao rifle: Donos de terra se mobilizam para ter posse de armas

Do EM - Assaltado há dois meses, o agricultor Antônio Osvaldo planeja comprar uma arma de fogo legalmente: "Minha única defesa até agora é este estilingue" (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A.Press).

Com aumento da violência na zona rural, produtores pretendem se valer do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonoro que os incluiu na flexibilização da posse de armas de fogo.

FRANCISCO SÁ – A segurança da família e da propriedade é também o argumento usado por produtores que pretendem se valer do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonoro que os incluiu na flexibilização da posse de armas de fogo. No Norte do Estado, onde, segundo a polícia, os furtos e roubos aumentaram nas últimas décadas, já se percebe uma movimentação nesse sentido. “No meu caso, minha única defesa até agora é este estilingue”, disse o agricultor Antônio Osvaldo dos Reis, de 69 anos, morador da localidade de Gameleiras, mostrando sua “arma” atual. “Agora quero comprar uma arma de fogo, se possível um rifle”, disse o agricultor, que também tem um pequeno boteco na área rural de Francisco Sá, adiantando que para adquirir o armamento pretende fazer curso e treinamentos “como manda a lei”.

O sítio de Antônio Osvaldo foi assaltado há três meses por três bandidos armados. “Eles chegaram pelos fundos da casa e me mandaram ficar parado, senão eu morria. Saí correndo e pulei uma cerca. Os caras deram tiros e não me acertaram”, conta o agricultor. Segundo ele, os invadores reviraram a casa dele e levaram uma pequena quantidade em dinheiro e vários objetos, fugindo sem deixar pistas. Gameleiras fica a três quilômetros da área urbana.

Os assaltos são comuns na região. Ali perto, o pequeno produtor José Ronaldo Gonçalves Xavier, de 55, também se prepara para pedir a posse legal e comprar uma arma. “Acho que pra mim vai ser mais fácil, porque já fui militar do Exército”, aposta “Pretendo comprar uma pistola 765”, revela o agricultor, que estima em R$ 6 mil o custo da arma. Segundo o agricultor, há 90 dias ladrões arrombaram uma porta e uma janela da sede do sítio dele e levaram uma televisão e outros objetos de valor. Ele não estava em casa. “A partir de agora (com o decreto de Bolsonaro), acredito que os roubos vão diminuir, porque os bandidos não terão mais como saber se estamos armados ou não”, acredita. Leia mais em http://www.jornaltabloide.com

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