Foto: Reprodução / YouTube
O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, concedeu entrevista e comparou o rompimento da barragem de Brumadinho com a tragédia de Mariana, que aconteceu há três anos. Segundo ele, os danos ambientais do acidente desta sexta-feira (25) devem ser menores. No entanto, o número de vítimas fatais deve ser maior. O governo de Minas Gerais já confirmou a morte de sete pessoas.
"Desta vez é uma tragédia humana. Porque estamos falando de uma quantidade grande de vítimas. Possivelmente, o dano ambiental é menor", comentou o presidente da Vale. Ele afirmou que pelo menos 300 funcionários estavam na empresa no momento do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Ao menos 100 foram localizados e 200 seguem desaparecidos.
Schvartsman afirmou que a barragem não recebia rejeitos há três anos, o que reduz o dano ambiental em comparação com a de Mariana. Segundo o executivo, uma empresa alemã fez um relatório em setembro do último ano e considerou a barragem estável.
Perguntado se a Vale aprendeu com a tragédia de Mariana, o presidente disse que foram tomadas medidas para garantir a segurança e a estabilidade. "Como vou dizer que a gente aprendeu se acaba de acontecer um acidente desses? O que posso dizer foi o que a gente fez depois do acidente. Viramos todas as barragens do avesso e contratamos as melhores auditorias do mundo para verificar o estado de todas elas", afirmou. BN
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