Beatriz Montesanti**Do UOL, em São Paulo
14.nov.2018 - O futuro ministro das Relações Exteriores, embaixador Ernesto Fraga Araújo, concede entrevista à imprensa no CCBB, em Brasília
O Brasil deixará o Pacto Global para Migração a partir de 2019, anunciou nesta segunda (10) no Twitter o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Diversas nações estão reunidas nesta segunda e terça (11) em Marrakech, Marrocos, com o objetivo de selar o documento.
Araújo diz que a "imigração é bem-vinda, mas não deve ser indiscriminada". "Tem de haver critérios para garantir a segurança tanto dos migrantes quanto dos cidadãos no país de destino", escreve o chanceler indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Para ele, o pacto é um "instrumento inadequado para lidar com o problema", que não deve ser tratado como uma questão global, mas sim, "de acordo com a realidade e soberania de cada país".
O Brasil lida hoje com um grande fluxo de imigrantes venezuelanos que chega pela fronteira entre os dois países em Roraima, fugindo da crise político-econômica da Venezuela. Segundo Araújo, o Brasil seguirá acolhendo esses imigrantes e irá trabalhar "pela restauração da democracia na Venezuela". SAIBA MAIS AQUI
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