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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Ciro critica Moro e diz que Bolsonaro faz papel de "animador de auditório"

Mirthyani Bezerra**Do UOL, em São Paulo**Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
26.set.2018 - Ciro Gomes
O ex-ministro Ciro Gomes, que foi candidato do PDT à Presidência da República, disse nesta terça-feira (4) que o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz Sergio Moro, é uma "figura publicitária" no governo Bolsonaro, que não tem falado como vai fazer para diminuir a quantidade de homicídios registrados no país – cerca de 63 mil em 2017.

Em live feita na sua página do Facebook, em que respondeu a perguntas de seus seguidores, Ciro também disse que Bolsonaro tem feito um papel de "relações públicas", de "animador de auditório", quanto o real poder está nas mãos dos surperministérios criados por ele.

Terceiro colocado na disputa presidencial, Ciro, que passou por uma cirurgia na próstata há duas semanas. falou das suas impressões sobre os anúncios que têm sido feitos por Bolsonaro na composição do seu governo.

"Bolsonaro parece que está reservando para si um papel de relações públicas, de agitador, de animador auditório, na Presidência da República. O poder real ele está está delegando ao que ele chama de superministérios", avaliou.

Ciro mencionou Paulo Guedes, que será ministro da Economia – superministério que resultará da fusão da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio --, afirmando que ele tem uma concepção completamente errada e crenças completamente ilusórias a respeito da privatização de estatais.

Na mesma esteira, mencionou Moro, ex-juiz federal que será o titular do superministério que aglutinará os ministérios da Justiça e da Segurança Pública, a quem classificou "figura publicitária".

"Moro é figura publicitária. Só para se ter uma ideia, ele é o encarregado de duas grandes tarefas: primeiro, o enfrentamento da corrupção [...]. Os primeiros sinais não são bons, são sinais de que ele relativiza os valores, imaginando talvez manipular as estruturas de PF para perseguir adversários. Segundo, a questão da segurança pública. Ele não dá uma palavra sobre isso e essa é a grande demanda da sociedade brasileira", disse. Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br

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