de Merelyn Cerqueira
Um rascunho da Revisão Anual de Postura Nuclear, feito pelo Pentágono e que recentemente vazou para a imprensa, confirmou que a Rússia possui um submarino chamado ‘Status-6’, capaz de transportar uma ogiva de 100 megatons.
O documento vazado também confirmou que o país realizou testes com o submarino, que até então só havia sido descrito por rumores, no ano passado, segundo informações do Daily Mail.
O relatório do Pentágono, que foi publicado em primeira mão pelo Huffington Post, alertou para a determinação da Rússia em continuar a aumentar sua reserva de armas nucleares enquanto os EUA deliberadamente estavam reduzindo sua escala. O submarino em questão, que é um drone subaquático, é capaz de transportar ogivas de 100 megatons, que são as maiores armas disponíveis atualmente.
O rascunho também apresentou um gráfico que ilustra todos os veículos de entrega nuclear desenvolvidos nos EUA, Rússia, Coréia do Norte e China, desde 2010. Entre estes estava o “Status-6 AUV”, da Rússia, um “veículo autônomo subaquático“.
Chamado como Kanyon pelo Pentágono, sua existência foi citada em rumores desde 2016. Ele foi relatado com um submarino com mais de 9.900 quilômetros de alcance e velocidade máxima de 103 km/h.
Autoridades de segurança dos EUA detectaram um teste feito em 27 de novembro de 2016, lançado de um submarino de classe Sarov, de acordo com o site de notícias Washington Free Beacon.
O relatório afirma que, enquanto a Rússia “seguiu inicialmente a liderança dos Estados Unidos” e reduziu suas forças nucleares estratégicas, ainda manteve muitas de suas armas nucleares, que agora está modernizando”.
“Esses esforços incluem várias atualizações para cada etapa da tríade nuclear russa de bombardeiros estratégicos, mísseis baseados no mar e mísseis terrestres”, afirmou o documento. “A Rússia também está desenvolvendo pelo menos dois novos sistemas de alcance intercontinental, um veículo de deslizamento hipersônico e um novo torpedo autônomo submarino intercontinental, com armamento nuclear“.
No mês passado, a OTAN admitiu “uma séria preocupações” em relação a um sistema de mísseis de cruzeiro na Rússia, que supostamente permitiria a Moscou lançar ogivas na Europa sem qualquer aviso. No entanto, a existência de tal sistema de mísseis violaria o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, assinado em 1987. Moscou, por sua vez, negou todas as alegações feitas pela OTAN e o Pentágono. [ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]
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