Esta semana, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) emitiu documentos exigindo que os países da América Latina signatários da entidade legalizem o casamento homoafetivo e estendam os direitos da comunidade LGBT. Alguns governos sinalizaram positivamente. A Costa Rica já anunciou que acatará as orientações da Corte. Em Honduras, o pastor evangélico Evelio Reyes, e líder da influente igreja Vida Abundante, se posicionou fortemente contrário a possibilidade que o mesmo ocorra em seu país. Ele é um conhecido apoiador do presidente Juan Hernández, e já foi processado por “homofobia” ao pedir que os evangélicos não votassem em políticos que defendem a “agenda gay”. Durante uma jornada de oração, na capital Tegucigalpa, Reyes declarou “Para nosso país e o mundo inteiro isso é uma ameaça, uma arma diabólica para destruir a sociedade, nossas instituições, o bem viver, a moral e os costumes que herdamos de nossos antepassados”. Para o líder evangélico, o pedido da CIDH faz parte de uma “agenda diabólica e distorcida”, que pretende “destruir o que a sociedade tem de mais valioso”.Declarou ainda: “É uma maldição, uma aberração (e) uma invenção do inferno. É uma investida contra a família, que é o fundamento da sociedade”. Fez também um apelo para que o governo não ceda e mantenha inalterada a Constituição, que só reconhece o casamento heterossexual.
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