Em 2017, nove casos foram notificados, sendo oito em Salvador
Cresceu o número de casos de malária confirmados na zona rural de Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul do Estado. De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesab), 21 pessoas foram contaminadas e um óbito foi registrado. Até a última sexta-feira (19), 9 casos tinham sido confirmados pelo órgão. O número de contaminados no município já é superior ao de casos registrados no estado no último ano. Entre 2007 e 2016, foram 185 registros de malária - média de 18,5 casos por ano - em toda a Bahia.
Em 2017, nove casos foram notificados, sendo oito em Salvador, em que todos os pacientes contraíram a doença em outras localidades, dentre elas o estado do Amazonas e países como Filipinas, Congo, Costa do Marfim e Angola. O último registro baiano da doença autóctone, ou seja, que surgiu no local onde foi manifestada, ocorreu em 2010, quando dois casos foram registrados em Porto Seguro. De 2007 a 2017 a Bahia teve foi 193 confirmações, mas todos casos importados (a pessoa contraiu a doença em outro local). Com o “surto localizado” de malária na região sul, a Sesab fez uma intervenção imediata para evitar a proliferação da doença. Técnicos da vigilância à saúde estão no local fazendo busca ativa de casos, trabalho de educação em saúde com a população.
Está sendo feita também a borrifação nas casas da localidade e pesquisa entomológica. Os moradores do município devem ficar atentos aos sintomas da doença e procurar uma unidade médica em caso de mal-estar, calafrios, seguido de suor intenso e prostração, sintomas característicos da doença. A malária é uma doença infecciosa causada pelo parasita Plasmodium. É transmitida pela picada do mosquito de gênero Anopheles ou por contato pelo sangue, como o compartilhamento de seringas. Nos quadros mais graves, pessoas com a doença podem apresentar quadro grave de anemia, potencialmente fatal. (Bahia Noticias)
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