Foto: Divulgação / Bauru
A polêmica em relação à atuação da transexual Tifanny Abreu na Superliga Feminina ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (24). Numa reunião realizada em Lausanne, na Suíça, ficou definida a liberação para que a atleta atue regularmente entre as mulheres. A autorização foi definida pelos médicos da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). BN
Na reunião médica, liderada por Annie Peytavin, não houve alteração no que se refere à primeira liberação, feita pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). No entanto, o grupo reforçou que, em caso de competições nacionais entre clubes, a ingerência dessa questão fica por conta das federações nacionais, neste caso a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
“Hoje fizemos avanços significativos em uma série de questões médicas que podem mudar a imagem do vôlei como a conhecemos. Um caso específico que foi tratado diz respeito a questão do atleta transgênero. A comissão médica da FIVB está empenhada em estudar mais esta questão, a fim de garantir que qualquer decisão tomada pela FIVB seja baseada nos dados e conhecimentos mais recentes nesta área. O objetivo é assegurar tanto em competições de quadra como de praia que se respeite a escolha individual de uma pessoa, ao mesmo tempo que assegure condições equitativas no campo de jogo. Para competições nacionais de clubes, a participação dos transgêneros é exclusivamente de responsabilidade das federações nacionais”, diz o comunicado da entidade internacional.
Segundo a legislação do COI, uma jogadora transgênero está autorizada a disputar competições de vôlei desde que não produza uma quantidade de testosterona que ultrapasse 10 nanomol por litro de sangue, nos doze meses anteriores à competição. A resolução será novamente discutida pela entidade olímpica, após os Jogos Olímpicos de Inverno, que têm início no dia 9 de fevereiro.
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