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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Cirurgias plásticas pós-maternidade crescem entre mulheres com mais de 35 anos

por Paula Felix | Estadão Conteúdo
Foto: Shutterstock
A busca por cirurgias plásticas para retomar as medidas anteriores à gravidez - também conhecidas como mommy makeover (ou reforma da mamãe) - tem crescido no país especialmente entre mulheres com mais de 35 anos. São procedimentos focados na região abdominal e das mamas, como lipoaspiração, abdominoplastia e mastopexia. A orientação é que as mães que desejam se submeter às cirurgias aguardem pelo menos um ano após a amamentação, mas há quem espere somente seis meses. Sociedades da área não têm um levantamento específico sobre o mommy makeover, mas especialistas ouvidos pela reportagem apontam alta de até 30% em suas clínicas nos últimos dois anos entre mães com mais de 35 anos. Esse crescimento integra o cenário, cada vez mais frequente, de adiamento da gravidez. Dados divulgados em novembro de 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em dez anos o porcentual de mulheres que se tornam mãe entre 30 e 39 anos passou de 22,5% para 30,8%. "Esse é um movimento que não se via quando a gravidez era pouco frequente após os 35 anos. Todos os anos fazemos pesquisas com os cirurgiões plásticos, e em 2018 vamos incluir questões sobre os procedimentos nesta faixa etária", afirma o diretor da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), Carlos Uebel. De acordo com os médicos, as mulheres que procuram as cirurgias depois da maternidade buscam recuperar a autoestima, relatam dificuldade de alcançar a forma física desejada com exercícios físicos e alimentação e, em geral, estão decididas a não ter mais filhos. "Certamente as mães estão vindo ao consultório mais cedo no período pós-parto para entender quais procedimentos podem ser realizados. O perfil é a mulher que já está com a família constituída e sofreu grandes alterações na forma física", diz Luís Felipe Maatz, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que relata aumento de 30% nos procedimentos. BN

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