Alta do desemprego, o avanço da pobreza, o corte de beneficiários do Bolsa Família e o congelamento de gastos públicos contribuem para aumento da fome no país
POR ESTADÃO CONTEÚDO
JOVEM ALESSANDRA LAVA UTENSÍLIOS DE COZINHA COM MANGUEIRA EM MEIO A RUÍNAS DE CASAS NA COMUNIDADE METRO-MANGUERA, NO RIO DE JANEIRO (FOTO: MARIO TAMA/GETTY IMAGES)
Especialista em segurança alimentar, o economista Francisco Menezes, coordenador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e consultor da ActionAid Brasil, explica por que o país pode estar prestes a voltar para o Mapa da Fome da ONU.O Brasil deixou de figurar no mapa em 2014 - quando foi constatado que menos de 5% da população estava em situação de vulnerabilidade extrema. Um relatório entregue às Nações Unidas em julho e assinado por 40 ONGs que atuam no país, entre elas o Ibase e o ActionAid, foi o primeiro alerta sobre o aumento da fome. Ao avaliar as políticas usadas para alcançar as metas do milênio das Nações Unidas, o relatório revela que o risco se deve a uma combinação de fatores registrados desde 2015, como a alta do desemprego, o avanço da pobreza, o corte de beneficiários do Bolsa Família e o congelamento de gastos públicos. Leia a seguir os principais trechos da entrevista: http://epocanegocios.globo.com
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