Após um ano de debates e negociações entre os partidos, parte das propostas sobre reforma política, algumas delas consideradas cruciais, como a mudança no sistema eleitoral, acabaram rejeitadas ou ficaram abandonadas.
Ao final da discussão, os parlamentares aprovaram apenas uma parcela do que foi discutido, como a criação de um fundo eleitoral com recursos públicos para bancar as campanhas. Vários pontos ficaram pelo caminho, como sugestões para mudar as datas de posse e acabar com os cargos de vice.
Os deputados chegaram a aprovar o fim das coligações proporcionais para eleição de cargos legislativos. Inicialmente, a medida valeria já para 2018, mas eles recuaram e empurraram a implementação da nova regra para a partir de 2020.
Com isso, em 2018, as eleições não mudam: permanece o sistema proporcional de lista aberta para a escolha de deputados federais e estaduais. Nesse sistema, o eleitor pode votar no candidato ou no partido.
As legendas poderão formar alianças e as cadeiras serão distribuídas depois de um cálculo (quociente eleitoral) que leva em consideração o número de votos obtidos pela sigla ou coligação.
Nos últimos dez anos, o Congresso Nacional fez pelo menos cinco tentativas de aprovar uma ampla reforma política, mas sem sucesso em nenhuma delas. G1
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