Uma nova lei instituída no final de agosto tornou ilegal o uso, produção ou importação de sacolas plásticas no Quênia. Quem o fizer terá que pagar uma multa de US$ 38 mil ou até mesmo ser condenado a quatro anos de prisão, segundo o Quartz. Estima-se que sejam utilizadas 24 milhões de sacolas plásticas por mês no Quênia. O material seria, em grande parte, descartado em estradas e, assim, estaria obstruindo córregos e esgotos. Com a nova lei, os turistas que desembarcarem no país, precisarão se desfazer de suas sacolas plásticas já no aeroporto. O Quênia agora se junta a um grupo que soma mais de 40 países - incluindo vizinhos africanos, China e França - que tomaram medidas para tentar banir, taxar ou reduzir o uso de plástico em seus territórios, de acordo com o The Guardian. Seria uma resposta aos alertas dados por ambientalistas de que o material é extremamente agressivo aos solos, recursos naturais e destrói locais turísticos. No oceano, seus efeitos são devastadores, sendo o plástico o responsável por estrangular tartarugas, sufocar baleias e encher o estômago de golfinhos. Apesar das constatações, a proibição do plástico no Quênia tem recebido críticas. Uma delas é que seria uma política elitista. Outros dizem simplesmente que seria algo impraticável. Segundo o Quartz, os comerciantes e varejistas não estariam preparados para usar materiais alterativos. Além disso, há países em que leis similares não tiveram eficácia. Em Ruanda, onde a proibição ao plástico já é vigente, há cidadãos que contrabandeiam as sacolas do Congo, país vizinho. Leia mais...
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