Duas organizações não governamentais (ONGs) internacionais receberam este ano o Prêmio António Champalimaud de Visão por sua atuação, durante décadas, na prevenção, tratamento e cura da cegueira em países pobres como o Nepal, Moçambique, Uganda, a Etiópia e Bangladesh. O prêmio de 1 milhão de euros, concedido no fim da tarde desta terça-feira (5), em Lisboa, foi dividido entre as organizações não governamentais Sightsavers e Christian Blind Mission (CBM). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 39 milhões de pessoas cegas no mundo e 80% dos casos podem ser prevenidos ou curados. As duas ONGs vencedoras trabalham em várias regiões, levando modelos de prevenção, cura e apoio para muitas comunidades e atuando na promoção da qualidade de vida dos deficientes em países pobres. Segundo a Agência Brasil, as ONGs atuam ainda para que as pessoas afetadas permanentemente pela doença possam estar inseridas na sociedade e ter oportunidades de educação e emprego, garantindo sua independência social e financeira. Esta foi a 11ª edição do prêmio, que reconhece, em anos alternados, investigação científica na área da visão e instituições que atuam na prevenção e combate à cegueira, principalmente nos países em desenvolvimento. BN
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