Para a PF, o apartamento que abrigava 51 milhões de reais era um entreposto para guardar e distribuir propina destinada a aliados do partido
Ullisses Campbell, Veja
A dinheirama continua, oficialmente, sem dono. Desde o último dia 6, os 51 milhões de reais encontrados em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador, usado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, estão depositados em juízo sem que ninguém tenha reclamado sua posse. O produto da maior apreensão já feita pela Polícia Federal, no entanto, não tem um único proprietário, suspeitam os investigadores, mas pertence à mesma quadrilha. Os indícios coletados até agora apontam para a hipótese de que o apartamento funcionava nos moldes de um banco clandestino que servia aos interesses do PMDB — um bunker de armazenamento e distribuição de dinheiro arrecadado em forma de propina e caixa dois por operadores a mando de caciques do partido. CONTINUE LENDO
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