Sergio Moro condenou hoje o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves e outras quatro pessoas por pagamento de propinas em obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Ele aproveitou a canetada para defender a colaboração premiada: “crimes não são cometidos no céu e, em muitos casos, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas são igualmente criminosos”. E mais uma vez, reafirmou que as delações não suportam mentiras: “caso descoberto que faltou com a verdade, perde os benefícios do acordo, respondendo integralmente pela sanção penal cabível”.
Aos críticos, o recado foi direto: “quem, em geral, vem criticando a colaboração premiada é, aparentemente, favorável à regra do silêncio, a omertà das organizações criminosas, isso sim reprovável”.
Omertà faz alusão ao código de honra da máfia italiana, a lei do silêncio que os criminosos não poderiam quebrar, sob o risco de pagar com a própria vida. (Foto: Lula Marques/AGPT)
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