por Matheus Caldas
Foto: Cristiane Mattos / Futura Press / Estadão Conteúdo
O páreo era difícil. O Bahia precisava arrancar pontos do Cruzeiro para se afastar da zona de rebaixamento. Não deu. O Tricolor foi derrotado por 1 a 0 neste domingo (17) e se mantém como integrante da briga contra o descenso. Além dessa briga, o técnico Preto Casagrande foi expulso de campo por reclamação. Ele reclamou da arbitragem e considera ter sofrido preconceito por trabalhar num clube nordestino. “O Mano reclamou e ele veio conversar. Em um desabafo, depois de Jean pegar o pênalti, ele não veio me explicar o motivo da expulsão. Até gora não sei. Infelizmente os clubes do Nordeste sofrem com isso. Sofremos mais uma vez com a falta de critério e falta de coragem do árbitro, que conseguiu mudar o panorama do jogo. Começamos o segundo tempo bem. Mas aos poucos ele conseguiu, com faltas, inversão de jogadas... Os jogadores perceberam e a gente acabou sofrendo”, desabafou. Para Preto, o Tricolor fez um bom primeiro tempo, quando o Bahia saiu no empate contra o Cruzeiro. Ele também voltou a criticar o árbitro Wagner Reway. “Acho que fizemos um primeiro tempo muito bom, melhor que o Cruzeiro. O Cruzeiro chegou em oportunidades de bolas paradas e chutes de fora da área sem precisão. Estávamos atentos, concentrados, não tomamos susto. Tiveram chutes de longe. A proposta da gente, de ter posse de bola, foi melhor que os outros jogos. Fizemos com consistência. Faltou o último passe. Usamos a velocidade do Mendoza... Erramos o último passe, que poderia nos dar condição melhor no primeiro tempo. Veio o intervalo, pedi para manter a concentração. Percebi no árbitro a vontade de ajudar o Cruzeiro. Para quem está em campo é nítido, não teve critério”, disse. O próximo jogo do Bahia será às 19h do próximo domingo (24), contra o Grêmio, na Fonte Nova, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. BN
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