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terça-feira, 22 de agosto de 2017

ITABUNA-BA: Um repositório da memória da história e das gestões itabunense

Com um acervo de mais de um milhão de documentos, o Arquivo Público Municipal José Dantas de Andrade, que foi o primeiro pesquisador a acumular informações sobre a história e o desenvolvimento de Itabuna, tendo inclusive livros publicados sobre o tema, é um repositório de mais de um século de informações sobre as administrações municipais e da vida da cidade que é o maior polo do Território de Identidade Litoral Sul que engloba 26 municípios. O acervo é consultado por organizações não governamentais, pessoas da área acadêmica em especial pesquisadores da UESC e da UFSB, jornalistas e servidores públicos em busca de dados sobre a sua vida profissional.

Segundo o diretor do Arquivo Municipal, Gilberto Rui de Oliveira, que trabalha num projeto de revitalização determinado pelo prefeito Fernando Gomes e que sensibilizou o secretário de Administração e Governo (interino), Dinailson Oliveira, o acervo reúne fotos, livros, publicações diversas, além de dados sobre a arte e cultura itabunense, que se somam a documentos contábeis, convênios, decretos e recibos das diversas secretarias.

Ele destaca que na sede do arquivo existe um espaço para uso de pesquisadores ou pessoas interessadas em levantar informações sobre o governo e a própria história grapiúna, além de um painel com a foto de um dos fundadores da cidade Firmino Alves, que administrou a cidade de 1ª de janeiro de 1908 a 29 de fevereiro de 1912 e de todos os intendentes e prefeitos. Recentemente, o jornalista Waldir Montenegro esteve no arquivo levantando dados para um livro sobre Ibicaraí, município desmembrado de Itabuna e que era o antigo distrito de Palestina.

Acervo
O próprio acervo, que aumenta a cada dia, reúne dados desde 1908, antes da emancipação administrativa do município, bem como d a primeira gestão iniciada pelo intendente Olinto Batista Leoni. O ciclo dos intendentes termina com a eleição do primeiro prefeito de Itabuna, Glicério Esteves de Lima, que ocupou o cargo de 28 de outubro de 1930 a 21 de setembro de 1932, que teve como sucessor o médico Claudionor Alpoim.

Gilberto Oliveira explica que um dos arquivos reúne mais de dez mil caixas de documentos, inclusive o material que reúne informações dos servidores públicos ao longo da história do município e que tem sido consultado pelo Departamento de Recursos Humanos ou por funcionários que estão cuidando da documentação para aposentadoria. Diz ainda que os registros do acervo incluem atos administrativos manuscritos de um período em que não existiam nem máquinas de escrever e nem computadores.

Projeto
O projeto de revitalização do arquivo público sensibilizou ao prefeito Fernando Gomes e ao secretário Dinailson Oliveira, uma vez aquela unidade da Secretaria da Administração já necessita de ampliação dos espaços ocupados, mais computadores e ações preventivas para a segurança do acervo municipal, que também é visitado por alunos de diversas escolas, como por exemplo, o Colégio Batista, que estiveram lá recentemente.

Para consultas o arquivo está aberto sempre nos dias úteis, das 8 às 18 horas, sem intervalo para o almoço, contando com uma equipe de 13 servidores concursados, que operam na seleção e guarda da documentação e trabalham em intercâmbio Arquivo Público da Bahia, num programa de colaboração técnica. O arquivo tem hoje três computadores com um cadastro de informações de acesso a documentos e que inclui uma Coletânea da Legislação Arquivistica Brasileira, um documento de 179 páginas e que foi atualizado este ano, pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), ligado ao Ministério da Justiça e ao Arquivo Nacional.

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