Foto: José Cruz / Agência Brasil
Depois de anunciar um programa de privatizações e concessões, o governo admite que algumas dessas operações podem ser antecipadas para ajudar a fechar as contas de 2017. Isso foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em entrevista a O Globo, ele destacou que essa seria uma possibilidade. "Podemos trabalhar com maior celeridade com a "descotização" das hidrelétricas da Eletrobras. Há um leque de alternativas", ressaltou, acrescentando que o governo atua em várias frentes. A primeira opção é leiloar as usinas da Cemig. Caso isso não ocorra, o governo avalia leiloar aeroportos e ainda "outros processos de privatização" que gerem "recursos até superiores ao que está orçado". O aumento de impostos, segundo Meirelles, está fora de cogitação. Quanto às discussões sobre a privatização da Casa da Moeda, o ministro disse que se trata de olhar "a longo prazo". "Questões de tecnologia, aporte de capital. Se olharmos, a quantidade de cédulas que entraram em circulação no Brasil caiu mais de 60% por causa da digitalização cada vez maior que está acontecendo nos meios de pagamento. Se olharmos à frente, isso reduz receita potencial", justificou ao jornal. Já a situação dos Correios, o ministro adianta que ainda não está em discussão. BN
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