Se há um ano acreditava-se que a atividade recobraria impulso com ajuda de novos investimentos, hoje o mais provável é que o consumo seja o motor da retomada, segundo avaliação que fez ontem ao Estadão, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
- Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo. Essa ordem está um pouco diferente.
Eis a entrevista de Goldfajn:
Pergunta - A melhora recente no emprego e no consumo aponta uma virada no ritmo de atividade?
Goldfajn - Eu diria que está cada vez mais evidente que o pior ficou para trás, e a economia estabilizou. A dúvida é o ritmo de recuperação. É gradual, ou será mais forte? É nisso que nós estamos pensando agora. Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo. O emprego seria o último a se recuperar. Essa ordem está um pouco diferente. A inflação caiu mais rápido do que se imaginava. Inflação baixa gera aumento de salário real, que gera consumo, e a economia começa a se recuperar. Essa é uma hipótese. A outra é [a liberação das contas inativas do] FGTS, que pode ter dado um alento.
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