Do UOL, em São Paulo
CÉLIO MESSIAS/ESTADÃO CONTEÚDO
Bruno entra em campo pela primeira vez com a camisa do Boa, em abril
Em entrevista ao programa "SuperPop", da RedeTV, o goleiro Bruno, condenado pelo assassinato de Eliza Samúdio, disse não ter certeza de que é pai de Bruninho. Além disso, o jogador, preso em 2013, afirmou que não vê a detenção como punição, e sim como oportunidade de crescimento pessoal.
Questionado sobre Bruninho, Bruno disse ter mais duas filhas que muitos não conhecem e afirmou que não tem certeza de que o filho é fruto de seu relacionamento com Eliza.
"Tenho que ver se ele é meu filho mesmo ou não, porque eu assumi, mas não fiz DNA. Assumi porque ele nunca teve nada a ver com a história e ele é uma criança para quem quero ter a oportunidade de um dia explicar toda a verdade", afirmou, em entrevista veiculada nessa segunda-feira (21).
Em 2013, o goleiro foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, sua ex-mulher, e também pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho. Os crimes foram cometidos em maio de 2010. Apesar do período em que passou na cadeia, o jogador diz não ver a detenção como punição, e sim como oportunidade de aprendizado.
"Enxergo a prisão como um aprendizado de vida e não como uma punição. Tenho a consciência de que errei e a consciência do ser humano fala mais do que as palavras. O ser humano é passível de erros. Primeiro você reconhece que errou, depois você se arrepende do que fez e por último você simplesmente abandona", afirmou.
No fim de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aceitou pedido da defesa de Bruno e determinou que ele cumprisse o restante da pena em Varginha, cidade mineira onde vinha morando desde o seu acordo com o Boa Esporte, em março.
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