Foto: Lula Marques / Agência PT
O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine e outras cinco pessoas foram denunciadas nesta terça-feira (22) por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço às investigações. Se a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) for aceita pelo juiz Sergio Moro, todos passarão a ser réus. Além de Bendine, foram denunciados os irmãos André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, suspeitos de operar os repasses e lavar o dinheiro de propina; Marcelo Odebrecht, Fernando Reis e Álvaro Novis. O procurador Athayde Ribeiro Costa disse ao G1 que, se condenado, Bendine pode chegar a pegar 25 anos de prisão. O ex-presidente das instituições foi preso em 27 de julho, na 42ª fase da Operação Lava Jato, em decorrência de crimes que teriam sido cometidos entre 2014 e 2017. Em 2015 Bendine teria deixado o Banco do Brasil para acabar com a corrupção na petroleira alvo da Lava Jato. Delatores da Odebrecht, no entanto, falaram que Bendine já cobrava propina no banco e continuava cobrando na petroleira. Bendine chegou a pedir propina a Odebrecht por duas vezes, para que a empreiteira não fosse prejudicada em seus interesses na Petrobras. A empresa baiana optou por pagar R$ 3 milhões pelo Setor de Operações Estruturadas. Foram feitas três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada, entre junho e julho de 2015, em São Pualo. Parte do valor foi passada de forma dissimulada como pagamento de uma viagem internaiconal feita por Bendine no final de 2015. Neste ano, já sabendo das investigações, André, Antônio Carlos e Bendine tentaram dissimular o recebimento de propina como se tivessem origem em serviços de consultoria prestados à empreitiera. Na ocasião, eles fizeram o recolhimento de tributos da falsa consultoria. BN
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