Felipe Amorim
Do UOL, em Brasília*Adriano Vizoni/Folhapress
Após a Justiça determinar que Roberta Luchsinger saldasse uma dívida com uma loja de móveis antes de realizar a prometida doação de R$ 500 mil ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a herdeira de um acionista do banco Credit Suisse afirmou que pretende dobrar o valor da doação ao petista.
"É proibido doar ao Lula ... mais essa agora rsrss ... mas vem novidade aí ... vou dobrar a doação", afirmou, em sua conta pessoal no Facebook.
Ela também fez críticas à decisão judicial que barrou a doação. "É incrível como o Judiciário, em qualquer instância, se transformou num instrumento de luta política contra Lula e todos que o apoiam", escreveu.
Roberta concedeu entrevista à "Folha de S.Paulo" na qual afirmou pretender doar R$ 500 mil em dinheiro, joias e objetos de valor ao ex-presidente, após Lula ter quase R$ 10 milhões em contas e planos de previdência bloqueados por ordem do juiz Sergio Moro.
Após a entrevista ser publicada, o juiz da 26ª Vara Cível de São Paulo Felipe Albertini Nani Viaro determinou que Roberta, antes de fazer a doação, pagasse uma dívida de R$ 62 mil reclamada na Justiça por uma loja de móveis.
O advogado de Roberta, Paulo Guilherme de Mendonça Lopes, afirmou à "Folha" que sua cliente encomendou móveis que ficaram mal feitos e, mesmo assim, parte do serviço foi pago. A reportagem do UOL não conseguiu, nesta quinta-feira (17), entrar em contato com o advogado de Roberta.
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