Num período de apenas seis meses, entre novembro de 2015 e abril de 2016, os TRTs pagaram R$ 23 milhões a seus magistrados a título de gratificação.
Editorial, Estadão
Mais uma corporação judicial foi pega utilizando expedientes duvidosos para obter vantagens pecuniárias à custa dos contribuintes. Desta vez, foram juízes e desembargadores de 17 dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) que reivindicaram o recebimento de gratificações superiores a R$ 9 mil a título de “sobrecarga de processos”.
Esse expediente foi descoberto por uma auditoria realizada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho para apurar anormalidades no pagamento de gratificações da Justiça do Trabalho. Num período de apenas seis meses, entre novembro de 2015 e abril de 2016, os TRTs pagaram R$ 23 milhões a seus magistrados a título de gratificação. Desse montante, R$ 3,3 milhões foram pagamentos irregulares, dizem os auditores. Entre janeiro e dezembro de 2016, o valor total das gratificações acarretou um custo extra de R$ 49 milhões para a Justiça do Trabalho. E, entre janeiro e julho de 2017, já foram pagos R$ 31 milhões.
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