A tragédia com a Chapecoense, em 2016, está no centro de investigação da Polícia Federal. As autoridades tentam apurar por que, em meio a alternativas de voos comerciais, foi contratada a LaMia, empresa aérea boliviana dona da aeronave que caiu com 77 pessoas a bordo –71 morreram– em 29 de novembro, na Colômbia, com atletas, cartolas, comissão técnica, convidados e jornalistas. A PF também investiga se as equipes brasileiras eram obrigadas a usar serviços da companhia por determinação de uma entidade superior, notadamente a Conmebol (Confederação Sul-Americana). Na Argentina, a AFA (Associação de Futebol Argentino) repassava a clubes carta da Conmebol que indicava a LaMia para transporte em torneios do continente. A investigação começou no início deste ano e está em andamento. Os policiais, como de praxe, não fazem comentários a respeito de inquéritos que estão abertos. Apesar disso, a Folha apurou que os brasileiros sobreviventes na tragédia já foram ouvidos pelos investigadores nos últimos meses. O zagueiro Neto, o goleiro Jackson Folmann, o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel prestaram depoimento. A maioria das oitivas ocorreu em Chapecó. A eles foi pedido sigilo para que o conteúdo da apuração não vazasse. Outra envolvida no acidente que teria sido ouvida pelos investigadores é a controladora Celia Castedo, que autorizou o plano de voo da LaMia entre a Bolívia e a Colômbia –após o acidente, ela pediu refúgio no Brasil. CONTINUE LENDO »
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