Presa na tarde deste sábado (15), em Ribeirão Preto (SP), a jovem Drielly Rafaela Sakamoto, suspeita de matar a avó de 80 anos por asfixia. Ela confessou o crime à polícia. De acordo com a Polícia Civil, Drielly afirmou que matou a aposentada porque ela tentou impedir que a neta, usuária de drogas, consumisse cocaína em casa.
O corpo de Vera Lúcia Feirabend Sakamoto foi encontrado na manhã deste sábado na casa onde ela vivia com a neta, no bairro Dom Mielle, zona oeste da cidade. De acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha um cobertor enrolado no rosto e estava trancada em um dos quartos do imóvel.
Drielly foi encontrada pela Polícia Militar por volta das 13h30, enquanto caminhava pela Avenida Brasil, próximo à Rodovia Anhanguera, na zona norte da cidade. Segundo a PM, ela aparentava estar drogada.
À polícia, a jovem de 25 anos contou que o crime aconteceu na quinta-feira (13), depois que as duas tiveram um desentendimento. Ela afirmou que fazia uso de cocaína e que a avó tentou impedir que ela consumisse a droga dentro de casa. Drielly afirmou que passou a agredir a idosa e que a asfixiou até a morte, fugindo em seguida.
Vera Lúcia foi achada morta neste sábado depois que o ex-namorado de Drielly chamou a polícia. Em depoimento, ele alegou que tem um filho com a jovem e que os dois saíram para conversar pela manhã. O homem contou que eles seguiam de carro na região de um clube, quando Drielly o mandou parar o veículo, mas ele não obedeceu. A mulher então abriu a porta do veículo em movimento e mandou que ele cuidasse da criança, porque ela tinha matado a avó.
Em seguida, segundo o depoimento do ex-namorado, Drielly saiu caminhando em direção ao Parque Tom Jobim, e desapareceu.
Vizinhos contaram que a jovem morava com a avó porque não tinha um bom relacionamento com a mãe, com quem não conversava desde janeiro por causa de desentendimentos.
“Ela não fazia mal a ninguém, não saia da casa dela, sempre na casa dela. Todos vizinhos aqui gostavam dela. Fiquei horrorizada de saber que aconteceu isso com ela. É muito triste”, disse a comerciante Maria Aparecida da Silva, vizinha de Vera há 35 anos. // G1
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