Joel Pinheiro da Fonseca, na Folha de S. Paulo
Quando a repórter da CBN noticiou, na quarta (19) de manhã, que “moradores de rua em São Paulo são acordados com jatos de água fria”, a imagem na mente do público foi instantânea: prefeito higienista expulsando mendigos indefesos do centro a canhão d’água.
Mas não era bem isso. Conforme a própria matéria relatava, funcionários terceirizados da limpeza teriam sido negligentes e molhado pertences –sobretudo cobertores– de mendigos em vez de pedir que eles os retirassem antes de ligarem as mangueiras. O prefeito João Doria se prontificou a trabalhar com os funcionários da empresa para que esse tipo de descuido não mais ocorra.
Nenhuma pessoa foi alvo de jato d’água. Então a manchete mentiu? Não exatamente. Mesmo sem ter recebido o jato, pessoas foram acordadas por ele quando a água escorreu pelo chão e molhou seus pertences.
A manchete é verdadeira, mas a situação que ela descreve é diferente daquela que a maioria dos leitores imaginou quando a leu. Leia Mais »
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