Parece que pintarão novidades no pedaço. E parece também que o acordo de delação dos irmãos Batista ainda não chegou ao fim, mesmo eles já usufruindo da parte que lhes cabe.
A Procuradoria-Geral da República espera para setembro mais ou menos 20 novos anexos que complementarão a colaboração premiada que colocou a República em frangalhos. Estes novos documentos são os pormenores das histórias de corrupção narradas pelos executivos da empresa. Complementos que se juntarão a outros 44 já entregues.
Joesley, o responsável pela negociação, vai contar tintim por tintim como a propina chegou a cada um daqueles 1.829 políticos de 28 partidos que ele mencionou anteriormente. O montante da propina gasta é um número escandaloso, superior a R$ 600 milhões.
As novidades ficarão por conta de um pente-fino que o empresário fará em todos os departamentos da JBS para recolher histórias e provas de pagamentos ilegais. Ele lembrou de um prefeito que recebeu grana em troca de favores e disse que os fiscais do Ministério da Agricultura eram pagos por todas as empresas do setor, não só as do seu grupo. E que a cúpula do Ministério foi avisada e nunca tomou providências.
Vamos ver o que vem pela frente, apesar de todos os brasileiros se referirem aos Batista como bandidos, eles ainda detém, sabe-se lá por que, prestígio e confiabilidade no que contam.
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